Cracóvia, a capital medieval da Polônia
Cracóvia é uma cidade do sul da Polônia, conhecida mais popularmente por ser próxima ao extinto campo de concentração de Auschwitz. Entretanto, como toda e boa cidade medieval, tem muita coisa para ver. Ademais, Cracóvia foi a antiga capital da Polônia, entre 1038 e 1569, e passou sem grandes danos pela Segunda Guerra Mundial.
Praça do Mercado de Cracóvia
A Praça do Mercado, conhecida como Rynek Glowny, é a maior praça do país e patrimônio da UNESCO.
A Praça do Mercado tem esse nome porque é onde está o Mercado Central (Main Market). No local são vendidos diversos souvenirs e do lado de fora há alguns bares e cafés.
Basílica de Santa Maria
A Basílica de Santa Maria (Kosciól Mariacki) foi construída no século XII e reconstruída no século XIV após ser destruída em algumas invasões.
Suas duas torres possuem arquiteturas diferentes. Assim reza a lenda que dois irmãos estavam encarregados da construção das torres e que eles resolveram fazer uma disputa de qual torre seria a mais alta.
Contudo, quando o irmão mais velho reparou que a torre do irmão mais novo está rapidamente sendo elevada, acabou por assassiná-lo. Por isso a torre mais baixa tem um teto mais simples na finalização.
A Basílica também tem outra lenda, só que com relação com o anúncio das horas cheias por um trompetista. A cada hora uma pessoa sobe na torre mais alta e toca trompete.
No entanto, a melodia é suspendida de repente em memória a um homem do século XII que foi morto com uma flecha na garganta ao tocar trompete tentando avisar a população sobre a invasão mongol.
Torre da Antiga Prefeitura
Na Praça do Mercado também está localizado a Torre da antiga Prefeitura de Cracóvia (Wieza Ratuszowa). Construída no século XIII, tem 75 metros de altura e ali pode-se ter uma vista panorâmica da cidade no seu topo, durante o verão.
Igreja de São Pedro e São Paulo
Próximo a Praça do Mercado está a Igreja de São Pedro e São Paulo, que é a maior igreja de Cracóvia. Foi construída no século XVI pela Companhia de Jesus. Na frente encontram-se estátuas dos doze apóstolos.
Castelo Real de Wawel e Capela de Sigismund
Um pouco mais adiante nos deparamos com o Castelo Real de Wawel e a catedral de Wawel (Katedra Wawelska), que fica na colina de mesmo nome, junto à margem do Rio Vístula.
Esses eram os aposentos reais quando a Cracóvia era a capital do país.
Na capela de Sigismund estão os restos mortais dos reis Sigmund I e Sigmund II, bem como o mausoléu do Santo Estanislau.
Palácio Apostólico
Também ali próximo está o Palácio Apostólico. Foi lá que o Papa João Paulo II costumava falar com os jovens através da janela do edifício.
Esta janela ficou então conhecida como “Janela Papal” e atrai diversos católicos ao local.
Bairro Judeu
Outro roteiro importante em Cracóvia é o passeio pelo Bairro Judeu de Kazimierz, onde os judeus já moravam antes mesmo da Segunda Guerra Mundial e então foram de lá retirados para os guetos de Cracóvia.
Após o longa metragem sobre a Lista de Schindler (recomendo muito que assistam!!), que foi filmado no local, essa região começou a ser revitalizada.
Hoje existem muitos pontos turísticos que contam sobre esse bairro, além de diversos bares e restaurantes.
Gueto
Ao sul do bairro judeu, está o local onde teria sido o Gueto. Lá encontramos a Praça dos Heróis do Gueto (Plac Bohaterów Getta).
Com suas cadeiras de ferro, simboliza o sofrimento dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, pois era dali que os judeus partiam para os campos de concentração nazistas.
Fábrica Oskar Schindler
E para melhor entender o que foi a resistência judia na cidade de Cracóvia, uma visita obrigatória é na Fábrica Schindler, (do filme que falei antes).
Na Fábrica Schindler inicialmente funcionava uma fábrica de panelas. Foi para a fábrica que Oskar Schindler recrutou judeus para trabalharem durante a ocupação alemã e assim escaparem dos campos de concentração.
Hoje lá está o museu, que é bastante interativo. Assim ele conta toda a história dos judeus, da invasão nazista na Polônia e principalmente em Cracóvia, bem como a criação dos guetos e a resistência polonesa durante a invasão.
Existem diversos objetos que representam muito bem o clima da época. Há, por exemplo, várias placas de ruas e praças que foram trocadas de nomes do polonês para o alemão.
Também está exposta a mesa de trabalho de Oskar Schindler, bem como diversos documentos de trabalho dos judeus. Ao final da exposição, podemos ver os nomes de todos os judeus que foram salvos por esse ato de solidariedade.
Cracóvia tem muito mais história e encantos a oferecer. Aqui descrevi só um pouquinho do que eu pude presenciar na minha curta visita a cidade.
Não deixe de ler os posts sobre Auschwitz e as cidades de Varsóvia e Poznan.
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