Memorial e Museu do 11 de setembro, NY

Se é algo que te dá uma sensação estranha, é visitar o memorial e museu do 11 de setembro em Nova York. Primeiro que pensar que uma tragédia dessas aconteceu em uma cidade como Nova York é quase impossível de acreditar. E imaginar como a cidade ficou naquele dia dá uma tristeza imensa.

• O Memorial
• O Museu
• Informações Úteis
  • Economize na sua viagem!

Deixamos para visitar o memorial e o museu em um dos últimos dias das nossas férias em Nova York. 

Até mesmo, no começo, ficamos em dúvida se deveríamos ir ou não no museu. 

Mas a história está lá. Aconteceu e ficará na nossa memória para sempre e é importante rememorar os acontecimentos que mudaram o mundo. Assim, decidimos ir.

O Memorial

A área onde se encontravam as antigas torres gêmeas hoje é uma praça.

O local é intensamente policiado. Dezenas de viaturas permanecem ali o tempo inteiro.

Já no exato local das torres (norte e sul) foram construídos dois memoriais idênticos, com duas cascatas artificiais onde não se consegue ver o fundo. Elas representam o vazio deixado pela queda das torres.

Na borda do memorial estão inscritos os nomes das pessoas que morreram em cada edifício. Voluntários orientam visitantes que estão à procura de alguém em particular. Eles ajudam na localização dos nomes em cada memorial. 

E ao olhar o nome de cada pessoa que ali foi morta nos ataques, a gente sente uma espécie de vazio, tal qual o buraco “sem fundo”, onde desaguam as águas do memorial.

É comum ver em alguns nomes uma rosa branca, isso significa que naquele dia seria o aniversário daquela pessoa.

No meio da praça há uma árvore em especial, conservada com carinho. A única que sobreviveu aquela tragédia. Inicialmente levada para outro local, retornou mais tarde para seu local de origem.

Apesar de ser uma praça e um lugar público, o memorial tem hora para abrir e fechar ( das 9h às 20h).

Também fomos ao Museu do Memorial de 11 de Setembro, que fica na mesma praça.

O Museu

O museu do 11 de setembro impressiona demais. Embora não seja muito grande, é muito organizado e imersivo.

O hall principal está localizado nas fundações das torres, o que já te dá um choque de realidade.

Somente nas galerias abertas é permitido tirar fotos ou filmar. Na sala da exposição principal e na sala em homenagem às vítimas, não é permitido. 

Achamos muito correto essa postura. Afinal é um local de dor e tristeza que deve ser respeitado por todos. Com isso, tiramos somente umas poucas fotos, e somente nas áreas permitidas, algumas você está vendo aqui.

O museu procura seguir uma ordem cronológica dos acontecimentos. 

Tanto que, logo na entrada, há uma foto das torres ainda intactas. Esta foto foi obtida minutos antes do choque do primeiro avião. Parecia ser um dia normal em Nova York! Um dia de céu especialmente azul!

A partir daí os acontecimentos se sucedem. Na sala de exposições principal, os atentados as torres gemeas são lembrados detalhe a detalhe naquele 11 de setembro de 2001.

Histórias de sobreviventes, de vítimas e de heróis. Objetos pessoais, ligações telefônicas, vídeos, os resgates. Tudo é mostrado num ambiente de muita emoção, mas também de muito respeito.

Em outro local, na sala de homenagem às vítimas, estão expostas as fotos, cedidas por familiares, de todas as pessoas que morreram nos ataques de 11 de setembro. 

Já no hall principal estão expostos objetos maiores, como o primeiro caminhão de bombeiros a chegar ao local. Totalmente destruído pelo desabamento das torres.

Além de contar em detalhes toda a destruição, o museu também conta um pouco da construção das torres. Para a época era um empreendimento inovador, que iria mostrar a grandeza e o poder do país. 

E com o pouco que sobrou das construções, você consegue perceber o quão imponente e importante era o World Trade Center.

A visita ao museu foi uma das mais diferentes que já tivemos. Todos com muito respeito pelo o que aconteceu. Foi talvez o lugar mais silencioso que já visitamos.

Tinha muitos jovens, que não vivenciaram esses acontecimentos, aprendendo como foi aquele dia trágico e entendo como isso influenciou o nosso mundo atual.

Após sair do museu, não tem como não observar o novo prédio do World Trade Center, que, na realidade, é a torre 1,  já que o World Trade Center é um complexo de prédios. 

Também chama a atenção na praça a nova World Trade Center Station, conhecida também como The Oculus, que conecta os trens que cruzam o Rio Hudson com o sistema de metrô da cidade de Nova York.

Informações Úteis

Pode-se chegar ao memorial por várias linhas de metrô, podendo descer na Chambers Street, Fulton Street ou Park Place Station.

O museu funciona todos os dias, exceto terças-feiras. Ele abre às 10h e fecha às 17h, com última entrada às 15:30h.

Por ser um dos museus mais concorridos de Nova York, recomendamos a compra antecipada dos ingressos e que podem ser adquiridos clicando no nosso banner abaixo.

Mas se quiser tentar, o museu oferece entrada grátis às segundas-feiras, entre 15h30 e 17h, já avisamos que é muito concorrido!

Para isso você deve acessar o site oficial do memorial a partir das 7h com uma semana de antecedência da data em que pretende ir. Quem acessar primeiro, consegue os ingressos, que são limitadíssimos.

Diziam que isso era quase impossível, tanto é a procura, mas provamos que sim, é possível, pois conseguimos a entrada gratuita!

Para nós, visitar o Memorial do 11 de Setembro e o museu foi uma experiência impressionante e que vai ficar na nossa memória.

E você? Já visitou o memorial ou pretende ir? Comente.

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