Qual a melhor companhia aérea para voar para Nova York?

Depois de 2 anos, em 2022 embarcamos novamente num voo internacional. Desta vez, após analisarmos algumas opções, escolhemos ir para Nova York.

Mas afinal, qual a melhor companhia aérea para voar para Nova York? Vamos detalhar aqui como foi nossa experiência com duas tradicionais companhias aéreas que fazem esta rota, American Airlines e Latam.

A compra das passagens American e Latam

Compramos nossas passagens por uma agência de turismo local, mas antes pesquisamos todos os preços e já chegamos sabendo bem o que queríamos.

Também optamos por emitir as passagens com direito a uma bagagem despachada e marcação de assento antecipada, como sempre fizemos.

A passagem de ida foi toda emitida pela American Airlines, sendo a etapa doméstica feita pela Gol. Assim, embarcamos em Curitiba e fizemos a conexão em Guarulhos. Em Guarulhos, decolamos no 777-200 da American para o aeroporto JFK.

Já a volta para o Brasil foi toda com a Latam.

Como foi voar com a American Airlines

Não conseguimos fazer o check in antecipado por causa do voo doméstico com a Gol.

Pelo mesmo motivo, não conseguimos fazer o upload dos documentos exigidos para embarque, uma opção que a American disponibiliza para quem embarca em Guarulhos.

Até então, estava sendo exigido teste negativo de Covid, comprovante de vacinação e uma declaração. Estes documentos foram requisitados na sala de embarque de Guarulhos. A Gol, em Curitiba, só requisitou os passaportes e o visto.

O voo doméstico foi tranquilo e rápido, sem maiores comentários. A conexão em Guarulhos foi com tempo hábil, dando tempo até para um pequeno lanche.

Em Guarulhos, o embarque da American foi rápido e eficiente. Mas logo na entrada do avião se percebia que a tripulação de cabine da American aparentava estar entediada e sem muito ânimo para nos levar a Nova York.

Como fizemos a reserva antecipada de assentos, escolhemos quatro poltronas juntas no corredor central, já que a configuração do 777 é de 3x4x3.

Achamos a poltrona desconfortável, até mesmo para a classe econômica, e com espaço reduzido para as pernas.

A decolagem foi no horário. Logo buscamos ver o sistema de entretenimento, achei fraco. Os filmes que me interessavam eram somente dublados, sem opções de legenda, nem mesmo em inglês.

Com o péssimo fone que a American fornece e o 777 não sendo exatamente o avião mais silencioso, desisti de assistir qualquer filme.

Sendo um avião americano, não houve qualquer menção ao uso de máscaras, já que esse procedimento já havia caído nos Estados Unidos.

Para dois de nós fizemos o pedido de comida especial sem lactose diretamente no aplicativo da American, dias antes do voo, o que foi bem simples.

Quando o jantar foi servido, a refeição com baixo teor de lactose, foi servida corretamente, mas não estava nada saborosa.

Com relação ao jantar dos demais passageiros, havia duas opções de prato, pasta ou frango. Ambas com uma apresentação simples. Tanto o frango quanto a massa também não estavam saborosos.

As bebidas estavam dentro do padrão. Um ponto positivo é que, além da bebida que nós pedimos, todos recebem já uma garrafinha de água, o que facilita a hidratação durante o voo.

Após o jantar as luzes foram apagadas. Mas, algo que chamou a atenção foi que, as telas que ficam na parede fronteira da cabine, ficaram o tempo inteiro ligadas com o mapa de voo.

Imagino como aqueles que estavam sentados nas primeiras fileiras conseguiram relaxar e dormir, pois essas telas levavam claridade até para quem estava mais atrás.

Faltando cerca de uma hora e meia para o pouso foi servido o café. Que foi muito fraco, um sanduíche frio e bebida.

Inclusive, para o café da manhã não nos foi oferecido nada sem lactose.

A chegada em Nova York foi tranquila, sob um intenso nevoeiro, que encobria a capital do mundo.

Como foi voar com a Latam

Fizemos o check in antecipado pelo aplicativo já que o voo de retorno foi todo Latam. Neste momento descobrimos que foi trocado o modelo de aeronave.

Quando reservamos, o voo era para ser num Boeing 777 e passou para o 787. Com isso os assentos foram alterados automaticamente pelo sistema.

Como não gostamos dos assentos marcados pelo sistema, alteramos os assentos novamente no check in.

No aeroporto, só foram exigidos os passaportes, nenhum documento adicional.

O embarque no aeroporto JFK foi rápido. O interessante é que, tanto no aeroporto americano como dentro da aeronave, alguns avisos só foram feitos em português, como se somente brasileiros viajassem Latam.

Dentro da aeronave, a tripulação estava atenta e atuou dentro do padrão. De acordo com as normas brasileiras da Anvisa, o tempo todo havia avisos sobre a, ainda, obrigatoriedade de máscaras.

As poltronas tinham um bom espaço para as pernas e eram razoavelmente confortáveis, bem melhor que no voo de ida.

As portas fecharam no horário, mas demoramos mais de uma hora para decolarmos por causa do movimento intenso de aeronaves.

O sistema de entretenimento é bem bom, com ótimas telas e filmes dublados e legendados. Além disso, os fones eram melhores e o Boeing 787 é muito mais silencioso que o 777.

Um ponto negativo do 787 é que os banheiros ficam concentrados no meio de avião. Nenhum na parte traseira da aeronave. Mas talvez isso, por uma questão de higiene, para não misturar com a área da cozinha.

Da mesma maneira que no voo de ida, pedimos comida especial para dois de nós. Só que não foi possível reservar alimentação especial pelo site da Latam. Também não conseguimos pelo telefone. A solução foi postar uma mensagem privada no Twitter da Latam. Em poucos minutos tivemos retorno e a solicitação foi confirmada. Fica a dica!

As refeições especiais foram servidas corretamente e, no quesito sabor, estavam bem melhores do que a oferecida pela American.

Para as refeições normais, havia 3 opções de pratos, dois quentes (frango e massa) e um frio (salada de salmão). Estavam bem apresentadas e sabor OK.

A aeronave também tinha telas na parede dianteira com o mapa de voo. Mas, foram desligadas logo após a decolagem, o que foi ótimo para quem queria descansar após o jantar.

Faltando um pouco para o pouso, foi servido o café da manhã. Havia duas opções, omelete ou sanduíche (pequeno). Além disso, frutas ou iogurte.

Desta vez, a refeição especial também foi servida no café da manhã, embora fosse somente frutas picadas diversas.

O pouso foi muito tranquilo, sob chuva fina e o desembarque foi feito por fileiras. Apesar do atraso na decolagem, chegamos no horário.

Ainda bem. A conexão para Curitiba, foi aquela correria, já que temos que despachar novamente as malas em Guarulhos e a fila de imigração estava enorme. Mas, os balcões da Latam para despacho das bagagens foram bem eficientes.

Afinal, Qual a melhor companhia aérea para voar para Nova York?

O serviço, a aeronave (Boeing 787) da Latam são melhores, pelo menos foi essa a nossa impressão comparando estes dois voos. Agora, se o preço compensar, claro que iremos de American Airlines mesmo. O importante é viajar.

Um ponto em que todas as companhias aéreas precisam melhorar, sem exceção, é quanto a acomodação da bagagem de mão. Não há mais qualquer controle sobre a quantidade e até mesmo a dimensão das bagagens de mão que é levada a bordo pelos passageiros.

Com isso, frequentemente, falta lugar para acomodar a bagagem de mão. Nesse caso as pessoas que viajam com somente uma mochila, justamente as que mais cumprem as normas, é que acabam penalizadas, porque são solicitadas a colocar as mochilas sob os assentos, perdendo assim espaço para as pernas.

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