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Viajar de avião na pandemia

Esse post não é do tipo “dicas de como viajar de avião na pandemia”. Mas, compromissos profissionais me tiraram da quarentena em casa e me levaram ao aeroporto.

Assim, vou contar a minha experiência e minhas sensações de viajar no meio de uma pandemia que, praticamente, paralisou a aviacão no mundo todo.

Para começar, com o Coronavírus solto por aí, ter que encarar avião, posso dizer que, no mínimo, é uma sensação desconfortável.

Antes de voar

Com as opções de voos reduzidas ao mínimo, vem o primeiro problema. Não foi fácil encontrar voo no dia desejado.

Depois ainda tem a espera da confirmação do voo. Sim, porque as alterações e cancelamentos eram constantes por parte das empresas. Voos diretos, nem pensar. 

Acabou que o voo foi confirmado e lá fui eu para o aeroporto.

O mais deprimente foi chegar no aeroporto e ver tudo mudado. Embarquei primeiramente em Florianópolis.

Um terminal novinho, moderno e…. vazio. O check-in foi super tranquilo pois cheguei com bastante antecedência.

Quando entrei na sala de embarque, ela estava quase às escuras, nenhuma loja, café ou lanchonete funcionando.

Uma sensação terrível para quem sempre se sentiu à vontade no ambiente de aeroporto.

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Aeroporto de Florianópolis vazio

Como foi o voo

Achava eu que o voo estaria vazio. Afinal, quem vai viajar de avião na pandemia? Mas, ao contrário, o avião estava completamente lotado, talvez porque não houvesse outro voo depois do meu.

Ainda não era obrigatório o uso de máscaras, o que só me aumentou meu desconforto, pois só metade dos passageiros, e pasmem, da tripulação da Azul, usava o acessório, hoje obrigatório.

Para piorar, o passageiro (sem máscara) que estava na poltrona ao meu lado no avião, estava com coriza e limpava constantemente o nariz, sempre no mesmo papel, que ele segurava fortemente na mão. E tome passar álcool gel!

Enfim, depois de uma hora de voo, cheguei em Campinas, para troca de aeronave.

No táxi para o terminal era impossível deixar de reparar as dezenas de aeronaves da Azul paradas, a espera de tempos melhores.

No desembarque mais uma surpresa.

Mesmo com o aeroporto tendo pouquíssimos voos, o avião parou fora do finger e, pior ainda, tivemos que pegar ônibus, todos amontoados.

Meu destino era o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e depois de cerca de duas horas, finalmente embarquei novamente, agora indo a pé até o avião.

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Aviões parados no pátio do Aeroporto Santos Dumont

Enfim, cheguei no Rio de Janeiro já no fim da noite. Torcendo para não ter sido contaminado pelo vírus.

Até o desembarque mudou. Agora ele é feito por fileiras. Os demais passageiros devem (ou deveriam!) esperar sentados. Se estiver sentado bem atrás, paciência, nada de pular lá na frente.

A volta, depois de duas semanas, não foi diferente. Embarquei no aeroporto Santos Dumont, só quatro voos partindo naquele dia e vários aviões estacionados, aguardando o retorno da Ponte Aérea.

Depois dessa primeira experiência, entre escalas e conexões, já fiz mais seis voos durante a pandemia, tanto pela Azul quanto pela Gol.

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Decolagem do Aeroporto de Vitória

No pico da restrição, os voos estavam decolando bem cedo e retornando somente no final da noite, o que acabou me proporcionando uma belíssima decolagem de Vitória as 05:40 da manhã.

Pelo menos a consciência vai aumentando, pois todos já usam as máscaras e você vai se acostumando que os tempos são outros e estranhos.

Agora, as empresas aéreas, aos poucos, vão retomando suas rotas.

E começa a bater aquela vontade que tudo acabe, o burburinho dos aeroportos volte e os aviões nos levem a explorar novos e incríveis lugares. Mas acho que vai demorar!

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